Wednesday, January 18, 2012

NOTICIAS DE ANGOLA


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Missionária em parceria com outras agências.



Queridos amigos,

Estou escrevendo de Angola. Estes últimos meses foram muito ocupados com a Escola de Discipulado e com toda a preparação para o prático da equipe aqui em Angola. Assim como nos outros anos temos 9 alunos (7 americanos, 1 Inglesa e 1 Brasileiro). Preparar uma viagem como esta demanda muito trabalho e tempo. Mais uma vez Deus fez milagres para que eu tivesse o dinheiro das passagens. Quero agradecer e pedir a Deus para que continue abençoando todos aqueles que me abençoaram e ofertaram os 1.500 dólares das passagens.

Chegamos aqui no dia 24 de dezembro, depois de 3 dias de viagem. Apesar do cansaço participamos de um culto de 5 horas de celebração do natal. Como sempre, fomos recebidos com amor e muita alegria. O povo angolano é singular na forma de hospedar as visitas. Eu e uma das alunas viemos uma semana antes da equipe que chegou no dia 2 de janeiro, e por causa de um atraso no visto, uma das alunas chegou aqui depois.
Já começamos a escola de inglês na Salinas, trabalhamos com os adolescentes, visitamos os membros da igreja e distribuímos as roupas de doação em Pomba Nova, além de pregarmos nos cultos da Igreja Presbiteriana Renovada de Angola. Porém a atividade que mais nos tocou foi o funeral de uma menina de 9 anos que morreu de malária. Cada povo tem as suas tradições no ato fúnebre, e aqui em Angola esta tradição é bem diferente do que nós brasileiros e americanos estamos acostumados.

Quando alguém morre muitos vem para o funeral (familiares, vizinhos e amigos) e a família deve providenciar comida e bebida a todos. Muitas destas pessoas ficam entre 7 a 30 dias e durante este período a família deve sustenta-los. Há muito choro e canto. Como a criança vinha de uma família pobre, o caixão foi fabricado com madeira de uma porta velha, e antes de depositarem o corpo neste caixote, colocam as roupas preferidas da menina. Um dos meus alunos pregou no velório e foi honrado com o direito de jogar a primeira pá de terra no caixão durante o enterro. Jake, um dos lideres que estão comigo, disse que ele se sentiu como estivesse nos tempos bíblico. Depois do enterro soubemos que uma das irmãs da criança estava doente, então fomo á casa e a encontramos deitada no chão tremendo de febre. Eu orei expulsando o espirito de morte e de enfermidade e na mesma hora a garota parou de tremer, e conforme me falaram a noite ela já estava andando e sua saúde estava melhor. Já tivemos pelo menos 4 a 5 óbitos desde que cheguei aqui, agora a igreja está jejuando e orando para que não haja mais mortes no meio da igreja e na cidade do Sumbe.

Uma igreja Americana está nos ofertando dinheiro para o furo do poço artesiano. Estamos fazendo as conexões com as autoridades locais para conseguimos a autorização e o apoio do governo neste projeto. Estou um pouco cansada, são 2 meses de atividades intensas, começamos ás 7 horas da manhã e só terminamos ás 10 horas da noite. Está muito quente, apesar de que este ano fomos abençoados por estarmos hospedados na casa da Irmã Sofia que tem ar condicionado, assim estamos mais confortáveis e também mais protegido do mosquito da malária, que não gosta do ar frio. Porém continuamos com o desafio dos banhos de balde e água fria.

Apesar de tudo, estou muito feliz de estar aqui. Este povo é muito querido, nos tratam com tanto amor e carinho que não há palavras para descrever. A nossa única frustração é não ter condições financeira de ajudar mais a este povo. Queria muito ter dinheiro para comprar materiais de construção para terminar a igreja das Salinas, ajudar financeiramente o obreiro da igreja de Gabela, queria poder dar comida para as crianças em Pomba Nova. Porém eu creio que o Deus fará o caminho e nos dará condições para sermos mais benção neste período aqui em Angola.

Continue orando por nos,
Missionaria Christiane
janeiro de 2012

Saturday, November 19, 2011

NEWSLETTER DE NOVEMBRO


INTERCESSÃO MISSIONÁRIA – MISPA


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Missionária em parceria com outras agências.


“Eu sou a videira; vocês são os ramos. Se alguém permanecer em mim e eu nele, esse dá muito fruto; pois sem mim vocês não podem fazer coisa alguma.” João 15:5


Entender que sem Ele nada podemos fazer é com certeza o maior desafio da nossa vida ministerial, por mais experiência que temos nunca devemos esquecer este principio. Este versículo tem estado no meu coração nesta fase do meu ministério.

Em setembro começou a Escola de Treinamento e Discipulado, eu fui desafiada a ser a diretora da parte prática desta escola, que será em Angola. Este prático vai ser diferente dos outros que tivemos por que recebemos uma grande oferta de uma igreja Americana para furamos um poço artesianos na Cidade do Sumbe, precisamente no bairro das Salinas. Nossos 9 alunos e mais 3 obreiros, juntamente comigo, estaremos indo para Angola no final de dezembro e ficaremos lá até o dia 20 de fevereiro abençoando a Igreja Presbiteriana Renovada de Angola e também administrando o furo do poço.

A base da JOCUM em que eu trabalho tem um conselho de liderança que é formado por alguns líderes, este conselho é responsável por decisões administrativas, espirituais, bem como a direção para os ministérios que desenvolvemos aqui. No final de outubro fui convidada para fazer parte deste conselho e, depois de um tempo de oração e também de receber orientação da minha liderança no Brasil, eu aceitei o convite e nos próximos dias estarei sendo confirmada oficialmente como parte deste conselho.

Nesta escola estou trabalhando com 3 obreiros que foram meus alunos (Camila, Hannah e Jacob) e dois deles (Camila e Jacob) estarão indo a Angola comigo. Ver meus alunos seguirem os mesmo passos ministeriais que eu tenho seguido, além de poder compartilhar com eles o chamado para as nações, tem trazido muita alegria ao meu coração. Tenho visto e contemplado frutos do meu ministério, mas eu tenho consciência de que se não fosse Deus eu nada poderia fazer e sem Ele nada poderei fazer, e saber isto traz uma paz e uma tranquilidade para minha alma mesmo sabendo dos desafios que enfrentaremos.

Quero compartilhar com vocês para que estejam orando e também, para aqueles que podem, ofertando na minha necessidade. Os obreiros da JOCUM não recebem salário e devem pagar as despesas das viagens que fazemos, ou seja, nós três que vamos  para Angola temos que levantar o valor de $ 4.500.00 dólares para as passagens, sem contar as despesas que teremos lá. Nós não estamos condicionando a nossa ida se vamos ou não ter este dinheiro, pois nós sabemos que o nosso Deus é dono do ouro e da prata, por isso já estamos com as passagens compradas e precisamos paga-las até o dia 2 de dezembro. Estou convidando cada um de vocês para irem conosco a Angola com suas orações e também com a sua oferta.

Peço também oração para cada aluno desta escola que, assim como nós, estão levantando os recursos financeiros para a viagem e também estão precisando de se fortalecerem espiritualmente para resistirem os ataques do inimigo, tentando pará-los e impedi-los de serem benção a esta nação.
Conto, e preciso de você comigo!